Bastava que me olhasses...
Despida! Nua como dizem os poemas, como cantaram tantas vozes nas músicas de amor. Precisava que me visses sem nada.Que só me visses a mim, com os defeitos e as coisas mais singulares do meu eu. Em ti nada é singular, tudo é complexo disseram, mas eu precisava que me olhasses ponto por ponto até ao fim da vida e do mundo que conheces. No quente da tua alma me envolvesses na pele... Ah, a tua pele... Melódica a tua pele. Devo sabe-la de cor, mas preciso de mais de ti em mim. Que me olhes nua de mim. Analises o que te inquieta. Preciso que vasculhes a minha ideia de mim, o meu conceito de ti. Preciso que me revejas. Nua dos preconceitos absurdos que digo ter. 
Que me olhasses, era isso que precisava
Que preciso... 
Que queria.
Que quero de ti.

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