...

No outro dia vi-te de longe.
Continuas igual...
Conversei muito contigo, mas não me ouviste e eu não me dei a mostrar.
Tive medo, vergonha eu sei lá. Falei com ele, e sei que foi o fim.
Já não há mais nada a dizer.
Foi muito educado e muito sincero.
Estás... Sei que nem bem, nem mal.
Hás-de ter a cabeça a mil à hora, porque se carregas o fardo dos virgens, carregas o fardo do pensamento.
Tenho pena, dói-me tudo por dentro, mas também estou magoada.
Do quê??
De tudo e de nada.
Respiro, vivo e sou, durante vinte e quatro horas uma culpada do que fiz e deixei por fazer.
O sonho ausenta-se e eu acho que vou continuar a querer ir embora.
Espero pacientemente que os anos passem, para ir ao teu encontro, um dia qualquer, num qualquer canto do Mundo.

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