
Por dentro, de repente, fico vazia.
Rebenta-se o mar em mim, não é na areia da praia!
Estou aí
Presa no silêncio das palavras que me condenam.
E a lua sorri-nos, como sempre fez.
Acredito como ela que o Sol seca as lágrimas, queima os corpos
e nos dá alimento.
um dia chego a ti...
Ofereço-te toda a areia que trago sem ser para mim.
Um dia, pego num só grão e troco-o por uma gota de
água.
Seremos o deserto banhado pelo oceano que escolheres, duas almas encontradas, depois do tempo que se passou.
6/11/2008 01:15:00 da manhã
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1 d´um raio:
ESTE SILÊNCIO
Há um silêncio pesado
que não sei de onde é que vem
Nem sei se lhe chamam fado
Ou que outro nome tem
Se canto, não me dói tanto
O coração magoado
Mas há em tudo o que canto
Este silêncio pesado
Não é mágoa nem saudade
Nem é pena de ninguém
O silêncio que me invade
E não sei de onde vem
Silêncio que anda comigo
E que mesmo sem eu querer
Diz através do que eu digo
O que não posso dizer
Este silêncio pesado
Que me suspende e sustém
Não sei se lhe chamam fado
Ou que outro nome tem
Se com palavras se veste
A alegria e o pranto
Então que silêncio é este
Que há em tudo o que eu canto
Manuela da Freitas/José Mário Branco
cantado pelo Camané
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