By the way, a obesidade em Portugal

Dizem que reduz o apetite. Que tem fibras solúveis que "ocupam" o estômago e nos dão uma sensação de saciedade na toma diária de um litro... Mais, que está cientificamente provado que esta eficácia ocorre realmente. Para mim, que a bebi sem saber destes factos tão importantes (serão?!), agrada-me saber que cada garrafa que é vendida contribui com 1 cêntimo para o estudo da obesidade em Portugal. Isso sim interessa...
Segundo estudos recentes, mais de metade da população portuguesa (53%!!) tem excesso de peso e muitos são os que já sofrem de obesidade mórbida que os obriga a colocar “bandas gástricas” no estômago para não comerem demais e poderem ter alguma mobilidade ou qualidade de vida no seu dia a dia.
O governo parece estar agora um pouco mais preocupado com o que se passa no país, em especial sobre a questão da obesidade infantil que é bastante preocupante, incrementando nas cantinas escolares uma dieta mais saudável onde constam os legumes, cozidos e grelhados, saladas e frutas, aconselhando actividades nos recreios como havia antigamente (como jogar à bola, correr, saltar, etc) e não ficarem em casa muito tempo paradas sentadas frente aos computadores.
A verdade, é que tudo isto tem a ver com uma falta de educação alimentar,e sobretudo falta de coragem política e económica para tomar medidas sérias sobre o assunto. Há outros interesses que falam mais alto e a saúde pública vai continuando a degrada-se cada vez mais em Portugal.
Devíamos pensar mais nisto, parar de culpar o que se come e reinventar hábitos que os mais antigos tinham. é um facto que se vivia mais porque se comia melhor, ao contrário de hoje em dia, em que se morre mais tarde, não pela pela qualidade alimentar que possuímos durante anos e anos (que decresceu horrores), mas com a evolução da medicina que acaba por contornar cientificamente o que não é contornado naturalmente...
8/20/2009 03:23:00 da tarde
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1 d´um raio:
Acho mais grave o estado gastar dinheiro dos contribuintes num problema de saúde q é comportamental... em vez de investir esse dinheiro em problemas de saúde que são de facto incontornáveis, q n dependem da atitude da pessoa.
Ninguém tem uma doença q a faça ser gorda se não comer. Há metabolismos e metabolismos que se traduzem em ter ou não tendência para engordar, mas em última análise ou se come a mais do que se gasta ou não se engorda.
O mesmo já não se pode dizer por exemplo ao tabagismo, que é uma dependência, que se inicia por algo comportamental mas que se torna físico. E aí já n é correcto investir em comparticipações, não só na prevenção mas também nos tratamentos de evicção. Sendo que ambos são factor de risco para um sem número de doenças que acabam por sair caras ao estado em termos de cuidados de saude e como tal compensa investir na prevenção... em ambas, não apenas na comportamental.
Longe será dizer em situações que não estão dependentes de decisões e hábitos do próprio...
É má gestão dos poucos recursos investir mais em coisas que poderão ser alteradas de outro modo em vez de começar por outras que não tem outra solução. É injusto para aqueles que não sentem esse apoio e preocupação e a vêem dirigida para outro, que se quisesse até podia ter feito alguma coisa contra isso.
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