Fogo de Agosto
Lembro-me do dia em que a ouvi pela primeira vez. Uma noite quente de Agosto, bem quente e emotiva, em que o coração me pulava na garganta e as mãos me tremiam quase agarradas ao peito.
Tinha sido um dia quente, com direito a emoções bem fortes, a reencontros e a momentos que me ficaram para sempre. Um fim de tarde atribulado, com a noticia de que iria ouvir música depois de dançar. Uma delas, de Silje, que me ficou até hoje e sobre a qual não consigo deixar de escrever e discorrer sem horas marcadas nem palavras contadas…
Do quente de Agosto, relembro o fogo que nos obrigou a ficar parados numa estrada a caminho do norte de Portugal. Mais uma viagem feita de olhos postos na estrada e mãos no volante, mas de alma presa a ti. Lembro-me de me dizeres que as estradas estavam cortadas, e de nesse momento, sentindo o calor das chamas que se aproximavam cada vez mais e olhando para a cinza que caía em cima do carro, sentir medo.
Senti medo, verdadeiramente, porque achei que estávamos perto, e aquele calor todo, aquele perigo que se avizinhava ao meu lado, podia ser impeditivo de te rever. Sabia no entanto, que esse medo tinha o teu nome, e que como sempre, empolgando o acontecimento, não tardaria a sair dali e a voltar para os teus braços. Seria?! Eu acreditava que sim… Estava viva, tinha-te a ti e não era ilusão, existíamos!
Lembro-me de ouvir todos os acordes com muita calma, vezes e vezes sem conta, dia após dia, mês após mês. Meses que são anos e que me trouxeram ao dia de hoje, no qual, bem no coração de África, me lembrei do fogo de Agosto. Das palavras, do pulsar do coração na garganta, na cor de chocolate que me iluminava a cara e resultava num sorriso tão simples, tão sentido, tão teu…
Do fogo de Agosto, recordo infimamente as tuas palavras todas. As minhas, o querer de mais querer. Recordo os dias, os “antes” e os “depois”. Recordo a areia dentro do livro por onde te passeaste, a tua mão na minha e o fim da linha quando me disseste Adeus…
Tinha sido um dia quente, com direito a emoções bem fortes, a reencontros e a momentos que me ficaram para sempre. Um fim de tarde atribulado, com a noticia de que iria ouvir música depois de dançar. Uma delas, de Silje, que me ficou até hoje e sobre a qual não consigo deixar de escrever e discorrer sem horas marcadas nem palavras contadas…
Do quente de Agosto, relembro o fogo que nos obrigou a ficar parados numa estrada a caminho do norte de Portugal. Mais uma viagem feita de olhos postos na estrada e mãos no volante, mas de alma presa a ti. Lembro-me de me dizeres que as estradas estavam cortadas, e de nesse momento, sentindo o calor das chamas que se aproximavam cada vez mais e olhando para a cinza que caía em cima do carro, sentir medo.
Senti medo, verdadeiramente, porque achei que estávamos perto, e aquele calor todo, aquele perigo que se avizinhava ao meu lado, podia ser impeditivo de te rever. Sabia no entanto, que esse medo tinha o teu nome, e que como sempre, empolgando o acontecimento, não tardaria a sair dali e a voltar para os teus braços. Seria?! Eu acreditava que sim… Estava viva, tinha-te a ti e não era ilusão, existíamos!
Lembro-me de ouvir todos os acordes com muita calma, vezes e vezes sem conta, dia após dia, mês após mês. Meses que são anos e que me trouxeram ao dia de hoje, no qual, bem no coração de África, me lembrei do fogo de Agosto. Das palavras, do pulsar do coração na garganta, na cor de chocolate que me iluminava a cara e resultava num sorriso tão simples, tão sentido, tão teu…
Do fogo de Agosto, recordo infimamente as tuas palavras todas. As minhas, o querer de mais querer. Recordo os dias, os “antes” e os “depois”. Recordo a areia dentro do livro por onde te passeaste, a tua mão na minha e o fim da linha quando me disseste Adeus…
8/23/2009 08:52:00 da tarde
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2 d´um raio:
Não sei se verdadeira ou imaginada, mas esta história está pejada de saudade! Nunca esqueças o passado, antes, recorda-o como lição para o bom e menos bom ;)
Bem querida, se é verdadeira, a história, ou não, vou deixar-te sem uma resposta. Assim são as histórias e esta, não deixa de ser uma história por ser verdadeira ou não, não é?!
No entanto, está repleta de saudade sim. Se eu pudesse acrescentar um nome ao meu seria saudade. Assim uma coisa tipo "Maria Saudade", que já convivo com esse sentimento por causa das outras vidas e acho que esta me vai deixar uma saudade especial.
Obrigada por intrevires, sabes que és imensamente bem vinda!
"Kisses", muitos deles
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