É cedo demais

Lisboa, almada, caparica... O carro e a estrada, com traços brancos que passam passam e teimam em passar. Mais uma viagem para o lado de lá, para o outro mundo, de encontro a uma vida que também é a sua, cheia de pessoas e sorrisos, opiniões e mil palavras. Atende o telefone... É ela! Continua a conduzir, mas vai agora atenta à voz do outro lado, que lhe explica como chegar ao seu destino. Uma amiga, um desabafo, uma confusão instalada numa das cabeças e a sensação do egoísmo a pairar no ar e na sua boca. Tenho medo diz, porque estou ausente de mim própria! Não sei que fazer! É feriado, e conduz para lisboa. É cedo, muito cedo, mas para alguém muito pequenino seria cedo demais para perder quem lhe teria dado a vida... Não chora agora. Limpa as lágrimas, ela precisa de ti!

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