Acontece que...

Não sei porquê... Não tinha sono e fugi. Conduzi por lugares que nunca foram meus, debaixo da chuva e com aquele som irritante dos para-brisas que já precisam de ser mudados. Durou pouco tempo, mas quando voltei para casa, dormias já de costas para o lugar que é meu.
E assim ficámos, imóveis fisicamente, de costas a costas, mas com a solidão a fazer-se sentir entre nós, naquele espaço pequeno que as mantas também ocupavam.
Pensei, deixei-me envolver com o Medo e jurei à parede do quarto tentar dormir, mas não consegui.
Faltaste-me ao prometido... E eu não consegui correr atrás de ti. Senti-me parada no tempo e enfim, chorei... Não sou minha, sou dele e do mês de Setembro.

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