Hoje...

Andaríamos de bicicleta por aquelas ruas, saboreando as cores do dia e depois os sons da noite. Escreveríamos cartas sem destino certo, sempre pelo que diz o coração. Falaríamos do verão e das flores. Veríamos gatos e para dormir utilizaríamos meia dúzia de horas de sono... Não ficaria nada por falar, nenhuma pergunta por responder. Um segredo que só poderia caber numa mala gigante. Bebíamos um chá e a seu tempo saberíamos que não existem expectativas. Teríamos só os desejos mais puros, os dos nossos corações. Com o chá bebíamos da civilização e voávamos por aí fora. Dávamos um abraço e do número dois fazíamos o número três. Três vezes que sem explicação fariam quatro, cinco, seis e tantas quantas as voltas ao Mundo possibilitassem... Tal qual um bom livro. Tal qual um bom vinho, tal qual um sonho lindo e original.

0 d´um raio:

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